Construída em 1936, a lagoa tinha como objetivos iniciais ampliar o abastecimento de água na região norte de Belo Horizonte e amenizar os efeitos das chuvas que causavam inundações.
Nos anos 50, os habitantes da cidade começaram a ocupar desordenadamente a bacia da Pampulha (formada por 40 córregos) e a lagoa sofreu um grande e veloz processo de degradação. Esse crescimento urbano desordenado acarretou a impermeabilização do solo em diversas áreas devido, por exemplo, ao asfaltamento e à ocupação de encostas. Além disso, as chuvas carrearam terra de obras e áreas desmatadas para dentro da lagoa, que ficou sobrecarregada. Sedimentos, e muito esgoto deixaram a água imprópria para consumo e lazer. Outro grande problema registrado é o acúmulo de lixo nas margens da lagoa.
Em 1954, ocorre o rompimento da barragem ocasionando a diminuição do volume de água da lagoa. Tudo começou com o aparecimento de um vazamento que foi aumentando gradativamente. Técnicos da época tentaram abrir as cinco comportas, mas elas se encontravam emperradas. As áreas vizinhas tiveram que ser evacuadas de modo a evitar maiores danos. Com o rompimento, boa parte da região foi alagada, causando prejuízos incalculáveis ainda que o acidente não tenha provocado vítimas. Esse rompimento ocasionou a diminuição do volume de água de 18 milhões para 13 milhões de metros cúbicos.
A Lagoa passou um bom tempo sem receber os cuidados adequados. A avenida que a circunda estava abandonada e iniciava-se a invasão dos aguapés na lagoa.
Soluções
Em 1994, a prefeitura de Belo Horizonte lança o plano diretor "Programa Pampulha" visando à melhoria da condição ambiental da Bacia da Pampulha, que contemplava vários tipos de programas contra o assoreamento, contaminação do esgoto, sistema de monitoramento e outros.Fonte: http://www.pampulhalimpa.org/
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